4 de setembro de 2008

Pescadores de homens

"Eis que vou enviar grande número de pescadores que os pescarão, oráculo do Senhor" (Jr 16,16). Mostra-nos assim a nossa grande missão: a pesca. Diz-se ou escreve-se por vezes que o mundo é como um mar. Há muita verdade nesta comparação. Na vida humana, como no mar, há períodos de calma e de tempestade, tranquilidade e ventos violentos. Os homens encontram-se frequentemente em águas amargas, entre grandes vagas; avançam no meio de tormentas quais tristes navegadores, até quando parecem alegres, mesmo exuberantes: as suas gargalhadas tentam dissimular o seu desencorajamento, a sua decepção, a sua vida sem caridade nem compreensão. Devoram-se uns aos outros, como os peixes.

Fazer de modo a que todos os homens entrem, de boa vontade, nas redes divinas e se amem uns aos outros, eis a tarefa dos filhos de Deus. Se somos cristãos, devemos transformar-nos nestes pescadores que descreve o profeta Jeremias com a ajuda de uma metáfora que Jesus Cristo igualmente empregou por várias vezes: "Vinde após mim e farei de vós pescadores de homens", disse ele a Pedro e a André.

S. José Maria Escrivá de Balaguer (1902-1975),
presbítero, fundador

Um comentário:

Anônimo disse...

OLá, gostei demais do seu blog, posso adicioná-lo no meu e pegar algumas postagens? srsrs
O meu é esse:
http://sucessaoaapostolica.blogspot.com/

Aguardo sua resposta. Abraço