19 de julho de 2007

Pelas almas dos mortos do vôo JJ3054

Pie Iesu Domine, dona eis requiem.

Dona eis requiem sempiternam.

17 de julho de 2007

Nenhum poder coercitivo do Estado

Nenhum poder coercitivo do Estado, nenhum ideal puramente terreno, por grande e nobre que seja em si, poderá substituir por muito tempo os estímulos tão profundos e decisivos que provêm da fé em Deus e em Jesus Cristo.

Papa Pio XI
Encíclica «Mit Brenneder Sorge», de 1937

16 de julho de 2007

Após a Santíssima Trindade, é Ela a quem devemos amar

Não devemos duvidar do fato de que a bem-aventurada Mãe e Virgem Maria, possuidora de um coração vigoroso e determinação sempre constante, desejava dar seu Filho para a salvação do gênero humano, de tal forma que a Mãe viveu, em tudo, conforme o Pai. E, em relação a esta verdade, o que mais devemos louvar e prezar é que Ela tenha aceitado que seu Filho único fosse sacrificado para a salvação dos homens. E, no entanto, Ela se condoía tanto com as dores do Filho que, de bom grado, e se possível, teria tomado sobre si os tormentos sofridos por Ele. Maria foi verdadeiramente forte e terna, doce e rigorosa ao mesmo tempo, rígida consigo mesma, pródiga para conosco! É, pois, a Ela que devemos amar e venerar acima de todas as coisas, em segundo lugar, após levarmos nosso amor à suprema Trindade e a seu Santíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, cujo mistério divino não pode ser expressado por língua alguma.

São Boaventura

15 de julho de 2007

O coração da vida cristã

O amor é o ‘coração’ da vida cristã: de fato, só o amor, suscitado entre nós pelo Espírito Santo, nos torna testemunhas de Cristo.

Papa Bento XVI

12 de julho de 2007

Bento XVI e a Liturgia

Bento XVI defende que "a simplicidade dos gestos e a sobriedade dos sinais, situados na ordem e nos momentos previstos, comunicam e cativam mais do que o artificialismo de adições inoportunas".

A decisão de facilitar a celebração no Rito de São Pio V já era algo que o Papa defendia enquanto Cardeal. A 5 de Setembro 2003, numa entrevista concedida ao Canal Católico EWTN, Joseph Ratzinger deixava claro que a "antiga Liturgia não se proibiu nunca".

O então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé mostrava-se agastado com a questão dos "abusos" a que se assistia na Liturgia. Nessa mesma entrevista não escondia a sua paixão pelo latim, indicando que a presença desta língua "ajudaria a dar uma dimensão universal" às celebrações.

Octávio Carmo
Agência Ecclesia

11 de julho de 2007

O que devo fazer para ser um bom católico

"Um jovem aproximou-se de Jesus e lhe perguntou: Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?"
(Mateus, 19,16)

Do discurso do Papa Bento XVI aos jovens no Brasil:

A pergunta do Evangelho não contempla apenas o futuro. Não trata apenas de uma questão sobre o que acontecerá após a morte. Há, ao contrário, um compromisso com o presente, aqui e agora, que deve garantir autenticidade e conseqüentemente o futuro. Numa palavra, a pergunta questiona o sentido da vida. Pode por isso ser formulada assim: que devo fazer para que minha vida tenha sentido? Ou seja: como devo viver para colher plenamente os frutos da vida? Ou ainda: que devo fazer para que minha vida não transcorra inutilmente?

Jesus é o único capaz de nos dar uma resposta, porque é o único que nos pode garantir vida eterna. Por isso também é o único que consegue mostrar o sentido da vida presente e dar-lhe um conteúdo de plenitude.

Íntegra:
http://www.universocatolico.com.br/content/view/14256/98/

Em silêncio há de ser ouvida

"Una palabra habló el Padre, que fue su Hijo, y ésta habla siempre en eterno silencio, y en silencio ha de ser oída del alma."

(“Uma só palavra falou o Pai, que foi seu Filho, e a diz sempre em eterno silêncio e em silêncio há de ser ouvida pela alma.”)

San Juan de la Cruz
Dichos de luz y amor 104; cfr. Subida II, 22,3-6

A presença da Virgem Maria está implícita neste pensamento do santo. Maria Santíssima é o silêncio contemplativo que acolheu a Palavra.

Ordo Carmelitarum Discalceatorum
http://www.ocd.pcn.net/mad_es2.htm

10 de julho de 2007

Julgarei entre uma ovelha e outra

Eu um sermão sobre pastores, Santo Agostinho comentou:

"Ele mantém guarda sobre nós quando estamos acordados e quando dormimos. Se um rebanho terreno está a salvo na guarda vigilante de um pastor humano, o quanto mais seguros estamos nós, que temos Deus como nosso pastor, não apenas porque Ele deseja nos ensinar e ajudar, mas porque Ele é nosso criador. Quanto a vós, meu rebanho, assim diz o Senhor Deus: Julgarei entre uma ovelha e outra, entre carneiros e bodes (Ezequiel, 34,17). Por que há bodes no meio do rebanho do Senhor? Bodes que serão mandados para a esquerda, e ovelhas que serão chamadas para o lado direito de Deus, se encontram nos mesmos campos e junto aos mesmos córregos; e Ele cuida juntos daqueles que mais tarde serão separados. A paciência humilde das ovelhas é uma emulação da paciência de Deus. Ele irá separar o rebanho depois, mandando alguns para a direita e alguns para a esquerda."

(Sermões, 47)

Confiança no coração dos jovens

Virgem Santíssima que, sem hesitar,
ofereceste a ti mesma ao Onipotente,
para a realização do seu projeto de salvação,
infunde confiança no coração dos jovens
para que haja sempre pastores zelosos
que guiem o povo cristão pelo caminho da vida,
e almas consagradas que saibam testemunhar
na castidade, na pobreza e na obediência,
a presença libertadora de teu Filho Ressuscitado.

João Paulo II
Mensagem para o 38º Dia de oração pelas vocações,
6 maio 2001

9 de julho de 2007

Uma pessoa, uma consciência

O leigo que é simultaneamente fiel e cidadão deve sempre se guiar em ambas as ordens por uma única consciência cristã.

Apostolicam Actuositatem
Concílio Vaticano II

A casa de Deus

Que terrível é este lugar! Aqui é a casa de Deus, aqui é a porta do céu.

Jacó
Livro de Gênesis 28,10-22

8 de julho de 2007

Batismo no Espírito Santo

É uma prática que tem origem nos protestantes anabatistas, que consideram inválido o batismo de outras igrejas cristãs, e rebatizam quem nelas ingressa. No pentecostalismo americano, surgiu o tal do "batismo no Espírito", que seria a versão herética do sacramento da confirmação.

Nessas seitas, quem não é "batizado no Espírito" ainda não é considerado membro ativo. Foi exatamente dessas igrejas que o pentecostalismo entrou na igreja católica, levando consigo essas práticas.

Na RCC, quem não é "batizado no Espírito" não é considerado "graduado", ainda não tem os seus "dons". Se alguém participa vários anos da RCC e nunca foi "batizado no Espírito" é porque tem o coração fechado a Deus.

Apesar de diversos pronunciamentos de bispos e até do Papa sobre o tema, proibindo essa terminologia, o uso continua corrente. O problema que vejo no entanto não é de terminologia, mas de copiar um ritual de rebatismo importado do protestantismo.

E isso não é um aspecto secundário, mas está na base de tudo que é a RCC. Toda a idéia do movimento é fazer com que cada católico do mundo seja "batizado no Espírito". Toda a teologia do movimento está centrada nos efeitos que o "batismo no Espírito" tem na vida da pessoa.

Os padres, bispos, teólogos, que participam do movimento falam o tempo todo que "não é um novo batismo", é um "reavivamento do Espírito Santo dentro da pessoa" (no sentido de que a pessoa se torna mais consciente da presença e ação do E.S.), mas é tudo uma tentativa de dar uma roupagem católica a uma prática em essência anti-católica (originada em quem nega o batismo católico).

Por isso creio que é impossível conciliar essa prática com a doutrina católica.

Carlos H. Correia

6 de julho de 2007

O Estado é laico, mas a sociedade não é

Não queremos voltar a um Estado religioso nem a um Estado que mande na Igreja. Mas que se entenda bem a laicidade do Estado. Ela não pode ser pretexto para que sejam suprimidas as liberdades religiosas, a liberdade de consciência, a liberdade de expressão. Que, a pretexto de laicidade do Estado, quem de alguma forma professa fé religiosa, seja ela qual for, seja considerado um cidadão de segunda categoria e por isso tenha de ficar quieto e não se manifeste. A Constituição brasileira diz que o Estado não tem uma religião. Portanto, ele não privilegia uma religião, mas respeita as propostas e as idéias religiosas dos cidadãos. O Estado é laico, mas a sociedade não é. A grande maioria dos brasileiros professa uma fé religiosa. Não se deve confundir Estado com sociedade. Me parece que no Brasil se pretende que o Estado substitua a sociedade. Essa discussão tem de ser mais bem colocada.

Dom Odilo Scherer
arcebispo de São Paulo

Laico:

adjetivo e substantivo masculino
1 que ou aquele que não pertence ao clero nem a uma ordem religiosa; leigo
Ex.: um membro l. da congregação; um l. no meio do clero
2 que ou aquele que é hostil à influência, ao controle da Igreja e do clero sobre a vida intelectual e moral, sobre as instituições e os serviços públicos
Ex.: é próprio de um espírito l. reverenciar o conhecimento científico; os l. se opõem ao ensino religioso nas escolas públicas

adjetivo
3 que é independente em face do clero e da Igreja, e, em sentido mais amplo, de toda confissão religiosa
Ex.: educação l.
4 relativo ao mundo profano ou à vida civil
Ex.: moral l.; virtude l.

Dicionário Houaiss

Quem é pecador?

Quem é pecador, senão aquele que recusa ver-se como tal? Não será afundar-se no seu pecado e, a bem dizer, identificar-se com ele, o deixar de se reconhecer pecador? E quem é injusto, senão aquele que se acha justo?

S. Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 30

Deus veio ao homem

Deus veio ao homem para que o homem chegue até Deus.

S. Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 30

5 de julho de 2007

Somente o Infinito pode encher o coração

A verdade é que as coisas finitas podem dar centelhas de alegria, mas somente o Infinito pode encher o coração. Disse-o outro grande convertido, Santo Agostinho: "Criastes-nos para Vós, ó Senhor, e o nosso coração está inquieto, enquanto não descansa em Vós" (Confissões, 1, 1).

Discurso de Bento XVI aos jovens em Assis

4 de julho de 2007

O Vaticano é o testemunho do martírio de Pedro

O Vaticano não é um conjunto de monumentos, por mais preciosos que sejam, nem uma sede de instituições, por mais prestigiosas e influentes que sejam.

É antes de tudo o lugar histórico e espiritual do martírio e do túmulo de Pedro: onde testemunhou com seu sangue essa fé sobre a qual se segue baseando a nossa, unindo-se através do tempo como uma corrente ininterrupta de testemunhos de fé.

Padre Federico Lombardi
porta-voz da Santa Sé

Deus-objeto

Cria-se uma religião de resultados, que solucione todas as crises, cure todas as doenças, resolva todos os problemas. Uma religião-terapia e não uma religião-aliança. Em vez de relacionar-se com Deus, como um amigo íntimo, um companheiro fiel, um pai extremoso, faz-se dele objeto de uso.

Dom Eusébio Scheid

Inclinados para o mal

Quando o homem olha para dentro do próprio coração, descobre-se inclinado também para o mal, e imerso em muitos males, que não podem provir de seu Criador, que é bom. Muitas vezes, recusando reconhecer Deus como seu princípio, perturbou também a devida orientação para o fim último e, ao mesmo tempo, toda a sua ordenação quer para si mesmo, quer para os demais homens e para toda a criação.

Concílio Vaticano II
Constituição sobre a Igreja no mundo actual « Gaudium et spes », § 13

Lex orandi, lex credendi

O sacerdote, que celebra fielmente a Missa segundo as normas litúrgicas, e a comunidade, que às mesmas adere, demonstram de modo silencioso mas expressivo o seu amor à Igreja.

Carta Encíclica ECCLESIA DE EUCHARISTIA
do Sumo Pontífice João Paulo II

Latim: a língua da Igreja, nossa mãe

A linguagem da Mãe (a Igreja) se torna nossa; aprendemos a falar nela e com ela, de modo que as suas palavras se tornam, pouco a pouco, sobre os nossos lábios, as nossas palavras.
Cardeal Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI)

Que o antigo uso da Língua Latina seja mantido, e onde houver caído quase em abandono, seja absolutamente restabelecido. – Ninguém por afã de novidade escreva contra o uso da Língua Latina nos sagrados ritos da Liturgia.
(Papa João XXIII, Encíclica Veterum Sapientia)

Se me mandarem falar latim, vou fazer: “Au, au, au!”
(Padre Marcelo Rossi)

O aborto é inseguro para os bebês

"Usar a linguagem como um recurso para influir no moral de uma população é uma técnica que sempre foi empregada com muito sucesso nas guerras ; a propaganda é um instrumento de comprovada eficiência que o nazismo e o comunismo usa com maestria. A esquerda sabe que com uma população de baixos padrões morais é mais fácil fazer prosperar os ideais revolucionários ,por isto não quer centrar o debate sobre o direito de um inocente viver mas sim na segurança das técnicas para provocar a sua morte!"

C. Márcio Ferreira

"Muitos pró-vida estão preocupados por causa do assunto do aborto inseguro, esquecendo-se que não somos contra o aborto porque é inseguro para a mãe, mas sim porque mata o bebê."

Colin Mason

3 de julho de 2007

Aquele a quem Deus chama por seu nome

Temos uma idéia muito redutiva e jurídica de pessoa que gera muita confusão no debate sobre o aborto. É como se uma criança adquirisse a dignidade de pessoa a partir do momento em que esta lhe é reconhecida pelas autoridades humanas. Para a Bíblia, pessoa é aquele que é conhecido por Deus, aquele a quem Deus chama por seu nome; e Deus, nos é assegurado, conhece-nos desde o seio materno, seus olhos nos viam quando éramos ainda embriões no seio de nossa mãe. A ciência nos diz que no embrião existe, em desenvolvimento, todo o homem, projetado em cada mínimo detalhe; a fé acrescenta que não se trata só de um projeto inconsciente da natureza, mas de um projeto de amor do Criador.

Padre Raniero Cantalamessa, ofmcap. -- pregador da Casa Pontifícia

2 de julho de 2007

Pecados que clamam ao céu

A tradição catequética lembra também que existem "pecados que bradam ao céu".

Bradam ao céu:

  • o sangue de Abel,
  • o pecado dos sodomitas;
  • o clamor do povo oprimido no Egito;
  • a queixa do estrangeiro, da viúva e do órfão;
  • a injustiça contra o assalariado.
Catecismo da Igreja Católica §1867

Diálogo com os que negam a Deus

O diálogo com os que negam a Deus é contrário ao espírito do Evangelho.

Todos os padres que defendem a possibilidade de um diálogo com os marxistas perderam a cabeça, perderam a fé.

Embora afirmem o contrário, eu lhes asseguro de Deus não pensa assim.

São padre Pio
Olívio Cesca, PADRE PIO - O santo do terceiro milênio, Ed. Myrian.

Bem-aventurada pobreza

Bem-aventurada pobreza, que prodigaliza riquezas eternas aos que a amam e a abraçam! Santa pobreza – a quantos a possuem e a desejam, promete Deus seguramente o Reino dos céus, a glória eterna e a vida feliz. Querida pobreza, que o Senhor Jesus Cristo Se dignou preferir a tudo o resto, Ele que reinava e reina sobre o céu e a terra, Ele que “falou e as coisas existiram” (Sl 32, 9).

Santa Clara (1193-1252), monja franciscana
I Carta a Inês de Praga, § 15-23