5 de novembro de 2007

Cardeal convida a rezar o Terço

«Em qualquer momento disponível», assinala Dom Eusébio Scheid

RIO DE JANEIRO, segunda-feira, 5 de novembro de 2007 (ZENIT.org).- Ao convidar os fiéis católicos a rezarem o Terço diariamente, «em família, em pequenos círculos, durante seus trajetos, ou em qualquer momento disponível», o cardeal do Rio de Janeiro destaca: «felizes aqueles que rezam o Terço».

Em mensagem aos fiéis difundida pelo site de sua arquidiocese, Dom Eusébio Scheid explica que o Santo Rosário «nos permite percorrer os grandes momentos da obra salvífica de Cristo, acompanhados por nossa Mãe Maria, de quem tomamos o exemplo de “guardar todas estas coisas no coração”».

«Além de ter como centro os Mistérios de Cristo, em conexão com a Trindade Santa e a vida de Nossa Senhora, o Rosário torna presentes as circunstâncias de nossa existência: alegrias, esperanças, angústias, inspirações, bem como dores e decepções.»

Dom Eusébio recorda que o Rosário é composto de quatro blocos de Mistérios, conforme o acréscimo, feito pelo Papa João Paulo II, com a edição da Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae.

«Os Mistérios de Esperança, também chamados Mistérios Gozosos, abrem o Rosário com o anúncio da Encarnação de Jesus, profetizada durante milhares de anos, ao longo da Antiga Aliança: “Céus, gotejem lá de cima, e as nuvens chovam a justiça; que a terra se abra e produza a salvação, e junto com ela brote a justiça” (Is 45,8).

Segundo explica o arcebispo do Rio de Janeiro, «logo depois de Nossa Senhora ter concebido, por obra do Espírito Santo, a presença do Cristo Jesus suscita nela o impulso de visitar sua prima Isabel». Esta «saúda-a, com devotamento, como “Mãe do meu Senhor”».

Medita-se, em seguida, sobre «a grande alegria da noite de Natal, porque nasceu para nós um Salvador, como fora anunciado aos pastores. E essa alegria se transmite a todos os lares em que reine a paz.»

Já a respeito da apresentação de Jesus ao templo, Dom Eusébio afirma que «naquele oferecimento ao Pai, cumpriu-se a profecia do Salmo: “Eis que venho para fazer vossa vontade, meu Deus. É o que me agrada” (Sl 39[40],8-9)».

Ao destacar os Mistérios Dolorosos, Dom Eusébio explica que eles «meditam sobre a tristeza, a angústia, o sofrimento e a própria morte, realidades presentes na vida de cada ser humano. Sobre tudo isso o Rosário projeta a luz da Páscoa de Cristo».

Na agonia do Horto das Oliveiras, no caminho do Calvário e na Cruz «está o nosso Irmão e Salvador, Aquele que nos amou primeiro, quando éramos ainda pecadores, e que continua a amar-nos (cf. Rm 5,8)».

Os próximos Mistérios – prossegue o arcebispo do Rio de Janeiro – foram acrescentados por iniciativa do Papa João Paulo II - os Mistérios da Iluminação.

«Eles espargem a luz do Cristo sobre aquelas áreas de nossa vida que ainda se encontram em trevas.»

Contempla-se Jesus sendo batizado; em Caná da Galiléia «vamos encontrar Nossa Senhora, ajudando um neo-casal em dificuldades».

«Nos nossos dias, a família é um dos maiores problemas», afirma o arcebispo. «Mas Nossa Senhora está presente, atenta e cuidadosa, basta que a invoquemos».

Encontra-se ainda «o Cristo pregando o Evangelho, depois de quase 30 anos de silêncio, em Nazaré. Diante do Mistério da exaltação no Monte Tabor – o Cristo que se transfigura – aprendemos a descobrir o seu Rosto nos nossos irmãos e irmãs, tantas vezes sofredores, angustiados, desanimados, desfigurados».

Chega-se então à Última Ceia, na qual Jesus institui a Eucaristia. «Nesse Mistério devemos, sempre, deter-nos com especial atenção – destaca Dom Eusébio –, porque a Eucaristia é o Cristo presente, vivo e glorioso».

Fortalecidos pela Eucaristia, explica o cardeal Scheid, «podemos viver o presente com os olhos voltados para o nosso fim último, que contemplamos nos Mistérios Gloriosos». Estes apontam para nosso destino escatológico, que iremos enfrentar com a morte.

«Mas, como afirma São Paulo: “Nem a morte, nem a vida, nem qualquer outra criatura nos poderá apartar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8,38-39).»

«No momento final, é que mais precisamos da força de Cristo. Ele foi aos céus para nos preparar um lugar, como Ele próprio afirmou. E para lá nos conduzirá, para que desfrutemos da contemplação da sua Face, na companhia de Maria, nossa Mãe, e da multidão dos santos e santas que nos antecederam e nos esperam», afirma o arcebispo.

Um comentário:

Paulo disse...

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